quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Prognósticos só no fim do jogo: "O mundo sabe que..."


Primeiro jogo do ano... e que jogo! O Sporting tinha a possibilidade de voltar a ultrapassar o Porto, ficando isolado no primeiro lugar do Campeonato. Anúncio de bilhetes esgotados fazia prever uma moldura humana de excelência.

Estava ansioso, pela importância deste jogo. O Campeonato é uma prova de regularidade e era apenas um jogo e que valia 3 pontos. Mais quais 3 pontos? Ganhar a um adversário direto vale 6 pontos! Já para não contar com a confiança que ganhar este tipo de jogos dá a uma equipa.

Vou cedo para o estádio. Gosto de fazer o meu estágio e concentrar-me no jogo, acompanhar o aquecimento das equipas, sentir o ambiente a aquecer gradualmente. Nota-se a diferença para outros anos: aquecimento de guarda-redes a privilegiar muito mais exercícios com bola no pé. Durante o aquecimento sorrio com um comentário “hoje estão com a pontaria afinada”. Aquela indicação, valendo o que vale, acabou por me deixar mais tranquilo.

Tempo de emoções: vídeo motivacional com texto saído da sobejamente conhecida Tasca do Cherba, com tema “O Sporting somos nós”, em agradável e pertinente referência à nova parceria que acabávamos de celebrar. O que aconteceu de seguida foi arrepiante: quase 50.000 gargantas cantavam “O mundo sabe que…”, cascóis ao alto, voz a oscilar pela emoção crescente do momento único, quer pela vontade de querer elevar a voz ainda mais alto, tal é a paixão que se sente por este grande clube.

E depois disto tudo como poderia o jogo correr mal? Ganhámos por 2-0 ao Porto, podia o resultado até ter sido mais volumoso, fruto de uma bola à trave após cabeceamento do Slimani e outra ao poste após um tiro do Adrien. Do Porto só uma oportunidade de Aboubakar, em que o Patrício foi tão grande que o dianteiro do Porto não encontrou nenhum espaço livre para alvejar a baliza leonina.


Foi feita a festa, foi batido o record de assistências em Alvalade. As boas exibições e os bons resultados trazem obviamente mais gente ao estádio e é assim que queremos continuar a ver Alvalade: colorida de um verde e branco sem igual, e preenchida de almas de gentes que sentem o clube como ninguém.

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