quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Verde no Branco: "Doyen a quem doer"



O Sporting acaba de perder esta semana no TAS o diferendo com a Doyen Sports em relação ao caso Marcos Rojo, que envolvia a sua transferência para o Manchester United, ficando condenado ao pagamento de 12 milhões de euros.

Estou mais do que convencido que Bruno de Carvalho tinha perfeita noção do desfecho deste episódio, com prejuízo para o Sporting Clube de Portugal, no entanto, e por várias razões, decidiu levar este processo para a frente. 

Para já porque ganhou algum tempo, em vez de pagar os 12M à mais de um ano atrás, esse dinheiro ficou este tempo todo do lado do clube, podendo ser usado para o que fosse necessário, mas com a consciência de que esse dinheiro poderia vir a ser retirado. 

Depois por uma questão de princípios e de defesa da verdade desportiva: o Presidente do Sporting Clube de Portugal, como sabemos, leva qualquer assunto que possa prejudicar o clube até às últimas instâncias, defendendo assim o bom nome da Instituição Sporting e garantindo assim que o clube não tem e não deseja qualquer tipo de contrato ou ligação com entidades que nos possam por em causa ou prejudicar.

Por último e ainda mais importante, para fazer um claro alerta sobre as questões dos fundos a nível internacional, assunto que tem vindo a ser debatido e que já promoveu diversas reuniões do nosso Presidente com organismos internacionais e alguma visibilidade nos órgãos de comunicação social desportiva por essa Europa fora.

Ainda assim e mesmo tendo o Sporting de desembolsar os tais 12 milhões de euros, parece-me um valor bastante aceitável a pagar para nos livrarmos desta enorme teia que são os fundos desportivos, os quais se apoderam de qualquer ativo do clube que comece a ter algum valor de mercado, prejudicando significativamente os encaixes que os clubes possam vir a fazer com esses jogadores numa futura transferência.

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