Foi um Sporting com algumas mexidas no onze, já
pré-anunciadas pelo nosso mister, que se apresentou em Alvalade diante do Bayer
Leverkusen. O objetivo número um é o campeonato, um fato assumido pelo
treinador e cada vez mais assimilado pelos próprios jogadores. Quando assim o é,
quando o corpo está ali, mas a cabeça está noutro lado o resultado tende a não
ser o melhor.
Do lado do Sporting Jorge Jesus tentou dar minutos a alguns,
como o caso de Jefferson que regressou de lesão para cumprir os 90 minutos,
criar mais rotinas a outros – como o caso na central da defesa com Rúben Semedo
a fazer mais um jogo ao lado de Coates (que patrão!) e equilibrar um pouco a
equipa, com a permanência no onze de jogadores como Bryan Ruiz, João Pereira ou
Rui Patrício.
Os alemães apresentaram-se na sua máxima força. Organizados,
quer a defender quer a atacar e com uma disponibilidade física invejável, ao
ponto de assistirmos a uma marcação a 4 homens ao portador da bola leonino a
que se juntava uma capacidade técnica também de grande nível. Nada de diferente
se esperava de uma equipa que ocupa a 3ª posição da tabela classificativa na
Bundesliga.
Os jogadores leoninos até tentaram inverter o rumo dos
acontecimentos, mas as diferenças entre as duas equipas eram demais evidentes.
Deixar no banco jogadores como Adrien Silva ou Slimani também não ajudam a
equilibrar as forças entre as duas equipas.
O Sporting acabou por perder por um a zero, num resultado
que até teve ocasiões para ser mais avolumado em desfavor do nosso clube.
Os próprios adeptos em Alvalade fizeram questão de mostrar
que esta competição não era assim tão importante, aparecendo em número abaixo
da média deste ano (26.000 espetadores). Ainda para mais decidiram que estava
demasiado frio para apoiar, mas na hora de assobiar o Teo não se fizeram
rogados. Se querem ser os melhores adeptos do mundo não serão certamente com
estas atitudes!
Estou em querer no entanto que ontem foram a Alvalade muitas
caras novas, que não estão habituados a “emoções fortes” e estavam um pouco “ansiosos”.
Se era para isto, mais valia terem ficado em casa!
Segunda espera-se um estádio novamente bem composto, o
regresso do “Mundo sabe que” cantado por todos, um apoio incondicional do
início ao fim do jogo e o regresso às vitórias!
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