terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prognósticos só no fim do jogo: "Xeque-mate inequívoco"



Em mais um jogo a um dia de trabalho os adeptos leoninos responderam afirmativo à chamada e marcaram presença em número significativo (cerca de 37.000) no apoio à nossa equipa.

Os trauliteiros axadrezados entraram atrevidos e com a ajuda constante dos bois do apito, que tendem sempre a inclinar o campo a nosso desfavor, conseguiram ter mais posse de bola no primeiro quarto de hora da partida. Faltas e faltinhas a favor do Boavista, mas a deixar jogar sempre que se tratava de uma entrada dos visitantes. Ridículo não ter admoestado com cartão a falta de Sampaio sobre Gelson. Nada de novo portanto e um discurso que infelizmente se vai repetindo ao longo das crónicas que vou fazendo a cada jogo.

O Sporting só conseguiu entrar no jogo a partir do primeiro quarto de hora, mas quando o fez, fê-lo com perigo e soube ser suficientemente eficaz. Ainda assim o primeiro lance de perigo foi desperdiçado por Teo, num remate de primeira que saiu ao lado da baliza. Ewerton também não fez melhor com tempo e espaço após cruzamento de João Mário, acabando por se atrapalhar com a bola e fazer um remate enrolado. Redimiu-se de seguida na sequência de um pontapé de canto, onde surge ao primeiro poste para cabecear para o primeiro em Alvalade. O segundo surge por intermédio de Bryan Ruiz na marcação de um livre direto que após desvio na barreira engana o guarda-redes boavisteiro. Até ao final da partida destaque para mais um lance estudado de livre, com Aquilani a servir Slimani para boa defesa de Mika e Mané na recargar a acertar em cheio no poste.

Destaque para os laterais Schelloto e Zeegelaar que souberam sempre explorar muito bem o espaço livre que iam encontrando nas alas, passando todo o jogo em autênticas cavalgadas no apoio aos homens de ataque. Schelloto precisa de melhorar o seu posicionamento defensivo e ser mais concentrado nas movimentações adversárias.

Já com o jogo em 2-0 e com um abrandamento natural do ritmo de jogo por parte dos jogadores leoninos, os axadrezados voltaram a dispor de algumas oportunidades e Rui Patrício voltou a estar em grande destaque ao fazer algumas defesas de grau de dificuldade bastante elevado. Dá gosto e confiança ter um guardião em grande nível como o nosso grande Rui Patrício.

Vitória justa, com a equipa a saber descomplicar o jogo, acabando por se tranquilizar e gerir da forma mais oportuna com vista aos próximos compromissos muito complicados e ao calendário apertado que se avizinha.

Faltam onze finais até ao fim do campeonato. Fico contente por não haver poupanças para Guimarães, com jogadores (Adrien e Slimani) “tapados” de amarelos a não limparem para este jogo que é o mais importante, porque é o próximo. 

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