Em mais um jogo a um dia de trabalho os adeptos leoninos
responderam afirmativo à chamada e marcaram presença em número significativo
(cerca de 37.000) no apoio à nossa equipa.
Os trauliteiros axadrezados entraram atrevidos e com a ajuda
constante dos bois do apito, que tendem sempre a inclinar o campo a nosso
desfavor, conseguiram ter mais posse de bola no primeiro quarto de hora da
partida. Faltas e faltinhas a favor do Boavista, mas a deixar jogar sempre que
se tratava de uma entrada dos visitantes. Ridículo não ter admoestado com
cartão a falta de Sampaio sobre Gelson. Nada de novo portanto e um discurso que
infelizmente se vai repetindo ao longo das crónicas que vou fazendo a cada
jogo.
O Sporting só conseguiu entrar no jogo a partir do primeiro
quarto de hora, mas quando o fez, fê-lo com perigo e soube ser suficientemente
eficaz. Ainda assim o primeiro lance de perigo foi desperdiçado por Teo, num
remate de primeira que saiu ao lado da baliza. Ewerton também não fez melhor
com tempo e espaço após cruzamento de João Mário, acabando por se atrapalhar
com a bola e fazer um remate enrolado. Redimiu-se de seguida na sequência de um
pontapé de canto, onde surge ao primeiro poste para cabecear para o primeiro em
Alvalade. O segundo surge por intermédio de Bryan Ruiz na marcação de um livre
direto que após desvio na barreira engana o guarda-redes boavisteiro. Até ao
final da partida destaque para mais um lance estudado de livre, com Aquilani a
servir Slimani para boa defesa de Mika e Mané na recargar a acertar em cheio no
poste.
Destaque para os laterais Schelloto e Zeegelaar que souberam
sempre explorar muito bem o espaço livre que iam encontrando nas alas, passando
todo o jogo em autênticas cavalgadas no apoio aos homens de ataque. Schelloto
precisa de melhorar o seu posicionamento defensivo e ser mais concentrado nas
movimentações adversárias.
Já com o jogo em 2-0 e com um abrandamento natural do ritmo de jogo por parte dos jogadores leoninos, os axadrezados voltaram a dispor de algumas oportunidades e Rui Patrício voltou a estar em grande destaque ao fazer algumas defesas de grau de dificuldade bastante elevado. Dá gosto e confiança ter um guardião em grande nível como o nosso grande Rui Patrício.
Vitória justa, com a equipa a saber descomplicar o jogo,
acabando por se tranquilizar e gerir da forma mais oportuna com vista aos
próximos compromissos muito complicados e ao calendário apertado que se
avizinha.
Faltam onze finais até ao fim do campeonato. Fico contente
por não haver poupanças para Guimarães, com jogadores (Adrien e Slimani) “tapados”
de amarelos a não limparem para este jogo que é o mais importante, porque é o
próximo.
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