Onda verde em Belém, a pintar o Restelo com tons de verde e
branco. Os melhores adeptos do mundo não faltam à chamada e souberam compor as
bancadas, num jogo a uma segunda-feira à noite.
Ambiente fantástico de constante apoio vindo das bancadas,
transformadas num Alvalade em ponto pequeno e que a equipa soube responder à
altura com um jogo cheio de atitude e alvos apontados à baliza de Ventura.
O Sporting começou forte e logo aos 2 minutos Slimani dispõe
da primeira oportunidade de golo após passe em profundidade de golo a que
respondeu o guardião do Belém com uma boa defesa. Os leões iam jogando um
futebol positivo, com claro ascendente no centro do terreno que catapultava a equipa
para vários lances ofensivos. O perigo ia surgindo e à passagem do primeiro
quarto de hora novo lance inacreditável: William recupera, combina bem com
Slimani e consegue contornar Ventura mas… escorrega na altura do remate! Seguiram-se
cabeceamento de Semedo com defesa a dois tempos e Teo a não conseguir dar a
melhor colocação ao cruzamento de Bryan.
O primeiro do Sporting surgiria aos 23 minutos, pelo
inevitável Slimani que após tirar o defesa Gonçalo Silva do caminho atirou
cruzado e sem hipóteses para o fundo das redes.
O segundo chegou cerca de 10 minutos depois pelo mesmo intérprete,
na sequência de uma grande penalidade sofrida por Bryan Ruiz que não deixa
qualquer dúvida.
Até ao final da primeira metade o Sporting continuou com o
seu futebol de ataque, sempre à procura de mais golos, tendo Slimani nos pés
mais uma ou duas boas ocasiões para alvejar a baliza do Belenenses.
O Belém entrou na segunda parte com duas alterações na
equipa, para tentar mudar o rumo dos acontecimentos, mas continuou a ser o
Sporting a criar maior perigo. O 3-0 surgiu dos pés de Adrien Silva num pontapé
forte e colocado de fora da área.
Tempo para mais um falhanço de Bryan Ruiz, em mais um lance
rendilhado já dentro da área, a tirar o guarda-redes do caminho mas o remate
embate caprichosamente num defesa do Belém e acaba por não entrar.
Mas a noite era de goleada e Téo também quis fazer o gosto
ao pé. Sentido oportuno do avançado Colombiano a surgir no sítio certo para
encostar sem dificuldade, já na pequena área do Belenenses. O avançado parte no
entanto de posição irregular e o golo deveria ter sido anulado.
Para compensar o erro anterior foi anulado um golo limpo
logo de seguida a Slimani, por suposto fora-de-jogo que foi mal assinalado
neste caso.
Os homens de verde e branco tiraram o pé do acelerador e o
mister Jesus foi fazendo mexidas na equipa que retiraram intensidade de jogo e
permitiram ao Belém finalmente mostrar-se um pouco no jogo. Foi na sequência de
um livre na esquerda do ataque que os da casa reduziram por intermédio de Baki
de cabeça.
O Sporting responde 2 minutos depois por intermédio de Téo
Gutiérrez, a surgir ao segundo poste para fuzilar, após excelente arrancada e
cruzamento de Carlos Mané, bisando assim o Colombiano na partida.
Tempo ainda para mais um golo do Belenenses por intermédio
de Tiago Silva numa autêntica bomba de fora da área.
O resultado ficaria fixado nuns expressivos 5-2, que
poderiam até ganhar números mais avultados em favor dos verde e brancos, não
fosse o desacerto na hora da finalização. Os dois golos sofridos surgiram
depois de uma altura de descompressão, já a ganhar por 4-0, mas os adeptos e o
treinador nunca gostam que isto aconteça.
O apoio à equipa foi estrondoso, do início ao fim, num puro
ambiente de festa e contentamento pela excelente exibição que a equipa vinha
rubricando em campo. Os adeptos leoninos têm sabido colorir da melhor forma os
campos espalhados por esse país, levando a alegria do futebol para as bancadas.
É caso para dizer que Belém tem mais encanto, pintado de verde e branco!
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